Por Paulo Ribeiro, Enterprise Application Integration Senior Manager
Recentemente, fruto da massificação das tecnologias e da crescente procura pela área aplicacional, têm-nos vindo a questionar: “Em que consiste uma API ou uma Applications Programming Interface?”
Uma API consiste num intermediário de software, permitindo que duas aplicações comuniquem entre si. São uma forma acessível de extrair e compartilhar dados entre aplicações dentro das organizações, bem como entre organizações distintas.
As APIs estão presentes em diversas atividades do nosso dia a dia, por exemplo, quando é atualizada ao segundo a aplicação de meteorologia nos dispositivos móveis, ou simplesmente, quando se envia um pagamento através de uma aplicação bancária.
Poderá parecer algo complexo, contudo quando utilizamos uma aplicação, a mesma encontra-se conectada a uma rede de internet, enviando automaticamente dados para um servidor, através de uma interface de API. O servidor recupera e interpreta esses dados, executando as ações necessárias e enviando uma resposta de volta para o dispositivo móvel, fazendo com que a aplicação interprete esses novos dados e apresente as informações desejadas de forma legível ao utilizador.
No mundo corporativo, o termo API tem sido usado de um modo genérico para descrever interfaces de conectividade para diferentes aplicações de uma organização, no qual permite a troca de dados entre essas aplicações. Estas apresentam um aspeto vital para vários processos corporativos e essencial para acelerar a transformação digital, pelo simples fato de se partilhar dados e informação entre aplicações em tempo real, permitindo libertar todo o potencial de utilização dessas mesmas aplicações corporativas.
Ao longo dos anos, a API moderna adquiriu algumas características únicas que transformam e potencializam o espaço tecnológico.
A aderência a padrões específicos, normalmente HTTP e REST, tem permitido que as APIs modernas sejam fáceis de desenvolver e auto-descritivas, ou seja, facilmente acessíveis e amplamente compreendidas. Um aspeto interessante é o facto das APIs começaram a ser tratadas mais numa vertente de produtos do que como código.
Como qualquer outro software produzido, a API moderna tem o seu próprio ciclo de vida de desenvolvimento de software: desde a simulação, desenho e teste, até à sua construção, gestão e desativação.
Como as APIs são mais padronizadas, podem ser monitorizadas e geridas tanto em termos de desempenho quanto de escala. Existe também um rigor muito grande em matéria de segurança e governance. A maneira como funciona, na prática, é que os dados da aplicação nunca são totalmente expostos ao servidor. Da mesma forma, o servidor nunca fica totalmente exposto à aplicação. Em vez disso, a comunicação é feita pela troca de pequenos pacotes de dados, partilhando apenas o que é absolutamente necessário, utilizando protocolos de comunicação seguros.
As empresas estão a transformar-se mais rápido digitalmente, para conseguir acompanhar os seus concorrentes e aumentar a sua resposta às solicitações dos seus clientes.
Na Noesis, podemos ajudar a sua organização a implementar uma estratégia de desenvolvimento e gestão de API’s eficientes, para que se possa focar no mais importante: o time-to-market da sua organização.
Para além disso, quando adotar estratégias orientadas para API irá:
• Impulsionar o crescimento e a inovação, sobretudo através da simplificação na sua organização;
• Acelerar as suas estratégias de entrada no mercado; • Melhorar a experiência do seu cliente;
• Agilizar os processos e velocidade operacional da sua organização;
• Desenvolver e procurar novas oportunidades e fontes de receita de mercado.
Aceita o nosso desafio de o ajudar a crescer com uma estratégia eficiente de API’s?
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