Qual foi a solução encontrada na empresa?
Sendo a Noesis uma empresa que atua no sector das Tecnologias de Informação, o teletrabalho foi desde logo a solução adotada para responder a este novo contexto. De forma gradual, desde o primeiro dia foram testadas as ferramentas necessárias à sua efetivação, estando neste momento todas as equipas que habitualmente trabalham a partir dos nossos escritórios em teletrabalho, bem como aquelas que trabalham em Cliente e em que essa era uma possibilidade.
Que impactos a baixa na produção ou produtividade pode ter na organização?
Toda a atividade da Noesis é para Cliente, pelo que as consequências que poderemos vir a sentir dependem da quebra que o mercado possa vir a ter.
Como estão a procurar minimizar esse impacto?
Estaremos atentos à evolução da situação e teremos de ser cautelosos com o incremento das equipas num momento de incerteza como o que estamos a viver. Pretendemos manter a nossa força de trabalho e é essa a nossa maior preocupação.
Foram estabelecidas regras para o modo de funcionamento em teletrabalho?
O trabalho remoto era já uma prática da empresa, nomeadamente para clientes estrangeiros, pelo que em algumas áreas foi apenas uma mudança de local físico.
Quais são as condições que o empregador está a assegurar a quem está a exercer em teletrabalho?
A grande maioria dos nossos colaboradores têm portátil, telemóvel e internet, pelo que os meios estavam garantidos.
Como se realizam as reuniões de equipa? Com que periodicidade? Através de que ferramentas? Qual é a dinâmica das reuniões?
Todas as equipas instituíram formas de acompanhamento das atividades, com pontos de situação regulares. Reuniões por Skype, Teams, ou outras ferramentas colaborativas são utilizadas diariamente.
Era já uma prática comum de gestão do dia a dia, pelo que acreditamos não ter impacto na produtividade das equipas. Acreditamos até que possamos estar a ser mais produtivos. Todos se ligam à hora marcada, há menos distração e maior eficácia nas reuniões, obriga-nos a uma maior disciplina.
Os profissionais têm acesso, a partir de casa, a todos os documentos da empresa de que necessitam?
A maioria das aplicações com que trabalhamos são acedidas através de uma ligação de internet e/ou por VPN.
Esta estrutura organizacional em teletrabalho já existia pré-Covid-19, foi montada pós-Covid-19, ou já existia e foi reforçada perante este surto?
O teletrabalho era uma prática esporádica permitida aos colaboradores em situações em que por motivos diversos precisassem de trabalhar a partir de casa. Claramente o surto de epidemia que estamos a enfrentar, forçou a sua implementação generalizada.
Como se mantém os colaboradores motivados à distância?
Creio que apesar da distância física estamos todos mais próximos, conscientes da necessidade de assegurar as nossas atividades, com as vicissitudes associadas.
Como está a encarar esta situação na sua empresa? Os colaboradores estão preocupados com o futuro?
É uma nova realidade em que estamos todos a aprender a fazer diferente.Sendo uma equipa muito jovem, todas as ferramentas colaborativas faziam já parte da sua atividade diária, pelo que a adoção do teletrabalho foi muito simples.
A preocupação é comum a todos nós: quanto tempo vai durar? Como vai ser depois?
Estamos confiantes, mas atentos e desde já a construir planos de contingência para enfrentar os próximos tempos com as adversidades que possam trazer.
*Artigo originalmente publicado em infoRH.